Sentir na pele é uma expressão de intimidade. É experienciar sentimentos e emoções e por isso saber valorizá-los. É viver situações que nos tocam de perto, nos abanam.
E quando esse sentir na pele é a pele física, a pele órgão? Quando o sentir na pele é mesmo ver as marcas, as estrias, a flacidez? Como é sentir na pele essa pele? Como é aceitar esse corpo que não é o das revistas, que não é o "bonito", o belo?
Eu, sinto na pele essa pele. Mole, estriada, enrugada. Conta a minha história de mãe, de luta contra o peso. Não gosto dela, mas aprendi a não deixar que ela me limite, que me diminua. É assim que eu sou, é assim que eu insisto todos os dias em ver-me ao espelho. É assim que eu prometo todos os dias que vou estimar a pele que há mim.