terça-feira, 19 de abril de 2016

E no fim do dia

Terças são dias grandes. Muitas aulas e, depois do regresso, explicações. Só por volta das 8 da noite acabam as tarefas profissionais. Depois, é preciso vestir a farda de mãe. Nestes dias, mãe soldado. Tudo é feito a correr. De repente já é hora de ir para a cama. Partilham-se beijos, abraços e amor e aconchega-se a roupa de cama antes de dois "amo-te muito. dorme bem, meu amor" enquanto se joga a mão ao interruptor que apaga a luz e se dá por encerrado o dia. Visto o pijama e recebo a meiguice de quem me espera. Sei que vou adormecer já, já. Estou cansada, mas ainda há tempo para fazer o balanço de mais um dia. Todas as tarefas agendadas foram cumpridas. As refeições seguidas à risca. Guardo um abraço de um jovem aluno como reconhecimento do meu tempo para o escutar. Agradeço o jantar pronto ao chegar a casa. Aprecio a disputa dos meus filhos por um lugar no sofá ao meu lado e os mimos que me dão. Ser feliz pode ser tão fácil. Até amanhã!

2 comentários:

  1. Que lindas memórias está fazendo dessa vida, não? Fiquei feliz de ler seu pequeno texto, como se fosse um conto, e saber que é a vida real de uma pessoa!
    Um beijo =)

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    1. Da nossa passagem por esta vida o que fica são mesmo os afetos e o carinho. A vida diária é exigente, é dura. Mas tem também tanto de bom que às vezes nos esquecemos de valorizar!
      Beijinho grande!

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